O coração que está em paz enxerga amor em todo lugar…

 

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Tem gente que chega e faz o dia melhor e mais bonito…

Tem gente que chega e ilumina a nossa vida inteira…

Assim foi depois que elas chegaram…

O mundo se encheu de luzes e cores…

O coração se tornou um lugar naturalmente aquecido

O frio não assusta quem ama intensamente.

Porque o amor é o agasalho mais poderoso que existe.

 

 

Uma lembrança muito especial da estação dos narizes gelados e dos abraços apertados…

Uma noite de inverno com as minhas filhas, no Tivoli… Copenhagem, Dinamarca.

A escritora Karine Aragão está em destaque na #BienalRio com o livro juvenil #ATeiadosSonhos que traz uma forte abordagem sobre #SetembroAmarelo

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mockup_a_teiaSobre o livro:
Levanta questões sobre os conflitos vividos pelo jovem
na sociedade moderna. A juventude está adoecendo diante de tantas cobranças para caber em padrões sociais, que nem sempre são compatíveis com personalidades tão distintas.
O livro A Teia dos Sonhos, da autora Karine Aragão, discute exatamente essas questões a partir da história de duas amigas de 16 anos, que vivem as experiências comuns à rotina de qualquer adolescente, o primeiro amor, as cobranças da escola, os conflitos com os pais, a ansiedade quando surgem as dúvidas e, acima disso, a dificuldade de procurar novas referências quando se sentem perdidos num mundo que nem sempre funciona do jeito que a gente quer.

 

20988527_1515197901876858_7535790263754197530_oSobre a autora:
Karine Aragão é mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutora em Cultura Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professora de jovens na cidade de Niterói.
Karine é uma escritora que vive de dentro esse universo adolescente. Seu dia a dia, como professora, é cercado de conflitos e de dilemas comuns a essa faixa etária. Por isso, a narrativa de “A Teia dos Sonhos” ganha tanta identificação entre seus personagens e o público leitor, trazendo as experiências comuns à rotina de qualquer adolescente, o primeiro amor, as cobranças da escola, os conflitos com os pais, a ansiedade quando surgem as dúvidas e, acima disso, a dificuldade de procurar novas referências quando se sentem perdidos

Atenção a esse recado da editora: Se você está longe e não pode participar da XVIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, não se preocupe. Os lançamentos das Edições Muiraquitã são despachados para todo Brasil via Correios📚

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#ATeiaDosSonhos Os jovens precisam conhecer esse livro! Grata por colaborar na divulgação.

 

Com uma narrativa envolvente, A Teia dos Sonhos apresenta aos jovens leitores a beleza e o poder da amizade, a dor de uma perda, o caminho da superação e no meio do caos, o amor. Uma história sobre a difícil tarefa de crescer e aprender a perdoar aquilo que jamais será esquecido. Nessa jornada do amadurecimento, A Teia dos Sonhos nos mostra que para ser feliz é preciso estar vivo.

A Teia dos Sonhos foi escrito pela doutora em Cultura Contemporânea e professora de adolescentes da Rede La Salle Abel, em Niterói, Karine Aragão.

E daquele romance iniciado com uma troca de cartas no ‘Clube da Correspondência’ veio o pedido de casamento com a aliança protegida entre as páginas do livro ‘Teu amor e as estrelas’…

 

Nesse 23 de outubro de 2016, se vivo fosse, ele faria 103 anos. Seu nome era Geraldo Moreira de Almeida Lima (Geraldo Lima, o poeta dos olhos puxadinhos que assinava suas poesias com o pseudônimo Chinês). Seu hobby era escrever nas horas vagas. E certamente que essa data merece uma visita afetiva a memória desse grande pai, amigo, poeta-sonetista-trovador que soube semear nos corações dos seis filhos, as suas lições de homem correto, trabalhador, culto, amoroso e dedicado à família.

meu-pai-geraldo-limaServidor público, aprovado em concurso aos 19 anos, aposentou-se como Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, com 49 anos de serviços prestados.

Ele não chegou a conhecer as redes sociais, mas acredito que gostaria muito. Papai tinha uma boa rede de amigos por correspondência, por isso alugava uma Caixa Postal, no Correio Central. Sendo um leitor assíduo de jornais e revistas, ele gostava de interagir com os articulistas. Sempre com muita atenção ao que realmente interessava, ele selecionava os artigos de que mais gostava e também os reprovados por seu crivo de arrazoado bom senso. Depois ele postava no correio, os seus elogios ou críticas, que iam desde cartas impregnadas de filosofia, assim como outras temperadas com a acidez natural de um leitor crítico.

Papai foi um cidadão de bem. Não gostava de se envolver em discussões ou brigas. Mas não deixava escapar a oportunidade de defender um bom ponto de vista. Ele gostava de usar uma expressão que define muito bem o sentimento dele pela escrita: “a escrita é uma arma para ser usada com clareza de raciocínio”.

E do seu grande envolvimento com a correspondência, nasceu a história de amor que ele viveu com a mamãe até o fim dos seus dias. Um casamento feliz e pontificado pelo ‘até que a morte os separe’.

A história deles começou nas páginas de uma revista semanal do Rio de Janeiro, que publicava aos domingos a seção ‘Clube da Correspondência’. E os dois tiveram a mesma ideia de enviar os seus perfis em busca de amizades com pessoas diferentes e distantes da região em que moravam, afim de conhecer outros costumes culturais.

Ele morava em Nova Friburgo, ela em Campos dos Goytacazes. E os seus perfis foram cm468m6wcaeujj5publicados na mesma edição da revista. Os dois leram, se interessaram um pelo outro, e começaram um relacionamento que duraria a vida inteira, com uma simples troca de cartas. Depois vieram as fotos, recortes de revistas, presentes e a aliança que chegou cuidadosamente envolvida pelas páginas do romance ‘Teu Amor e as Estrelas’.

Em 1951, após um ano e meio, no vai e vem das cartas, o casamento aconteceu na Catedral de São Salvador, em Campos-RJ. Ele aos 38 anos, ela com 24. Foram morar em Nova Friburgo e viveram felizes para sempre. Só a morte os separou. Ele faleceu em Niterói, sua cidade natal, em 1985. E ela, em 2010.

Essa lembrança é muito especial… Lembro que ainda na infância, mesmo antes de aprender a ler, eu gostava de folhear os seus livros… Nunca pensei que aqueles momentos mágicos dos nossos ‘encontros entre letras’ perpetuariam a presença dos livros na minha vida.

por Labouré Lima

“Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho…” seja sempre a que vem iluminar a vida com as boas lembranças que o coração nunca esquece.

 

Reproduzindo a doçura dos sentimentos e das palavras reflexivas em alguns trechos da música do Padre Zézinho, o blog sempreviva pede licença para dedicar a ‘Oração da Família’ aos filhos e a mulher do ator Domingos Montagner, rogando pelo conforto espiritual dessa família e para eles conseguirem superar o sentimento do luto com serenidade. Nesse trecho da música, ‘que os filhos conheçam a força que brota do amor!’, entregamos nossa oração a Deus para que esses filhos aprendam o sentido da origem da vida, nas doces lembranças do amor dos seus pais. Que eles possam seguir em frente, sempre de mãos dadas, fortalecidos para viver o ‘depois’. O tempo e o amor contém uma solução poderosa. A dor um dia vai passar. Mas a saudade vai se transformar em uma estrela. “Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho…” seja sempre a que vem iluminar a vida com as boas lembranças que o coração nunca esquece.  (por Labouré Lima)

Abençoa, Senhor, essa família. Amém!

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O lado bom da vida… — Nossa gratidão a família de #StefanHenze por doar os seus órgãos. O coração do atleta está vivo entre nós. Oremos por sua alma.

A capacidade de saber externar o pensamento em um texto emocionante, carregado de simbolismos e mensagens de conteúdo humanista é um dos atributos da literatura que mais me encanta na alma humana. Obrigado Adriano De Aquino por nos acrescentar com as suas palavras e nos convidar a refletir… Os órgãos do atleta Stefan Henze foram doados por sua família e salvaram quatro vidas. 

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Por Adriano De Aquino em sua página do Facebook:

14067891_10154334515009566_8275578589060630413_o“Medalhas são lindas. Aos vencedores, minha admiração.
Mas, hoje, meus sentimentos transcendem a admiração.
Aos que negam cumprimentar, xingam e achincalham seus antagonistas, alimentando a cultura do ódio, é inútil pedir um minuto de silêncio e consternação.
Mas foi isso que fiz solitariamente diante do gesto da família de Stefan Henze, técnico da equipe alemã de canoagem slalom, ex-atleta e medalhista olímpico que morreu aos 35 anos, vitima de um acidente na Barra da Tijuca. A família de Henze transcendeu todas as honrarias ao autorizar que os órgãos do atleta fiquem no Brasil, onde morreu.
Na noite de ontem os órgãos do Stefan Henze foram retirados no Miguel Couto e encaminhados a vários hospitais do Rio. O coração do atleta foi transportado para o Hospital de Laranjeiras.
Os seres humanos ainda estão entre nós!”

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“Zeus, o deus dos deuses, acolheu em seus braços o atleta Stefan Henze (35) que em vida escalou o Monte Olimpo para receber a medalha merecida.
A consternação e a tristeza se transmutaram em alegria ao saber que o coração do ex-atleta alemão voltou a bater no peito de uma mulher (66) que aguardava há um ano um doador compatível. A operação de cinco horas foi realizada na madrugada desta terça-feira no Instituto Nacional de Cardiologia (INC) de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A equipe médica monitora a paciente nas primeiras 72 horas e assegura o êxito do transplante.
Vida. O mais precioso legado.
Legado que a família de Stefan Henze concedeu aos pacientes que aguardam na fila de transplante uma nova e melhor condição de vida.”

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Era uma vez… um dia 15 de Agosto.

outeiro-da-gloriaPassava um pouco da meia noite… Eu planejava dormir mais cedo para assistir a Missa no Outeiro da Glória, nas primeiras horas da manhã. O dia de Nossa Senhora da Glória é muito concorrido e a igreja fica sempre cheia. Estava pronta para deitar, quando algo diferente aconteceu. Era o final do nono mês de gestação e o corpo dava sinais de que a expectativa estava por terminar. Éramos um casal de jovens ansiosos por conhecer o rostinho da criança que estava prestes a nascer… Naquela noite, no apartamento da Rua do Russel, ao pé do Outeiro da Glória, sem saber muito bem o que fazer, eu dizia: “está na hora, precisamos ir para a maternidade!” Enquanto isso o futuro papai pulava de alegria em cima da cama e celebrava aos gritos: “Vou ser pai! Vou ser pai!” Ah! Os homens… Enfim, ligamos para o obstetra e partimos rumo ao hospital dos Italianos, no bairro do Grajaú, Rio de Janeiro.

As horas passavam e o intervalo das contrações eram cada vez menores… Ouvi repetidas vezes das mulheres mais experientes da família, uma frase curiosa: “a dor do parto é uma dor esquecida”. Realmente não guardo lembrança daquela dor, só sei que a alegria daquele dia jamais esquecerei. 

Embora aquele momento fosse de uma alegria indescritível para toda nossa família, havia um passado que estava sendo vencido. Mas jamais será esquecido. Antes de conhecer o bebê que nos trouxe tanta felicidade, houveram outros dois. Foram duas vidas abreviadas, cada qual no seu tempo. Eram dois meninos. O primeiro ‘partiu’ com seis meses de vida, num surto de meningite ocorrido no Rio de Janeiro. O segundo, nasceu prematuro e ‘nos deixou’ com apenas dez dias. Não sem antes duelar com a morte. O ‘nosso pequeno/grande guerreiro’ lutou bravamente por sua vida, o coraçãozinho dele parou mais de dez vezes. Esses são os primeiros filhos, de fato e direito. Temos dois anjos no Céu. 

Voltando ao quinze de Agosto… Já haviam se passado quase doze horas após o início das sensações do pré-parto, quando fui avisada pelo obstetra Dr. Carlos Patrício que a sua equipe já estava pronta e nos aguardava na ‘sala de parto’. E lá fomos nós! Quando entramos, eu e aquela minha linda barriga dourada, deixamos toda equipe boquiaberta e encantada com o tom bronzeado da pele. Dr. Patrício sabia transmitir confiança e um astral fantástico. Ele me ensinou que os raios do sol das primeiras horas da manhã, poderiam ser administrados durante os nove meses. E realmente, o sol não só fez um belíssimo trabalho de coloração como injetou muita vitalidade na minha vida. Nós caminhávamos todas as manhãs na praia do Flamengo. Depois eu me sentava sob uma barraca de sol  e passava o tempo a tricotar sapatinhos, enquanto o ‘papai’ lia o jornal antes de seguir para o trabalho. Aos domingos, nosso primeiro compromisso era assistir a Missa das nove da manhã, no Outeiro da Glória. Sempre tivemos muita fé que tudo daria certo e no dia de Nossa Senhora da Glória tivemos a maior prova do quanto fomnossa-senhora-da-glc3b3riaos abençoados por Ela. 

Assim nasceu a nossa Ana Paula, uma ‘carioca da gema’ autêntica. A criança alegre e saudável, motivo de felicidade para a família inteira, virou gente grande e se tornou ‘uma adorável cidadã do mundo’. Mas no peito dessa mulher brasileira, bonita e inteligente, também bate um coração solidário que sabe abraçar as causas com amor e dedicação. Nesse dia tão especial para ela e todos que a amam, peço a Deus que sua vida seja cada vez mais feliz e abençoada! Que sempre tenha motivos para irradiar a sua alegria de viver a todos que se aproximam dela.

#SemanaDoMeioAmbiente Precisamos pensar um Plano de Saúde para o planeta TERRA…

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É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. (Victor Hugo)

 

Eles chamam de meio-ambiente, porque já destruíram a metade. (Lucas Degli)

 

Quem ama preserva.
Preservar o meio ambiente,
é preservar a VIDA.

(Andrea Taiyoo)

 

A educação exala um perfume que contagia o ambiente. (Elisabeth Trinidad Mena)

 

Pequenas atitudes podem ajudar o meio ambiente.

 

Não deixe o verde sair de moda.

 

Verde que te quero ver de perto.

 

Três palavras para a paz na família: licença, obrigado, desculpa.

papafranciscoQueridos irmãos e irmãs, bom dia!

A catequese de hoje é como a porta de ingresso de uma série de reflexões sobre a vida da família, a sua vida real, com os seus tempos e os seus acontecimentos. Sobre esta porta de ingresso estão inscritas três palavras que já utilizei aqui na Praça diversas vezes. E estas palavras são “licença”, “obrigado”, desculpa”. De fato, estas palavras abrem o caminho para viver bem na família, para viver em paz. São palavras simples, mas não são assim tão simples de colocar em prática! Requerem uma grande força: a força de proteger a casa, também através de mil dificuldades e provações; em vez disso, a falta delas, pouco a pouco, abre rachaduras que podem fazê-la desmoronar.

Nós as entendemos normalmente como as palavras da “boa educação”. Tudo bem, uma pessoa bem educada pede licença, diz obrigado ou se desculpa se erra. Tudo bem, mas a boa educação é muito importante. Um grande bispo, São Francisco de Sales, dizia que “a boa educação é já meia santidade”. Porém, atenção, na história conhecemos também um formalismo das boas maneiras que pode se tornar máscara que esconde a aridez da alma e o desinteresse pelo outro. Há um ditado que diz: “Atrás de boas maneiras se escondem maus hábitos”. Nem mesmo as religiões estão imunes a este risco, que faz escorregar a observância formal na mundanidade espiritual. O diabo que tenta Jesus jorra boas maneiras – é propriamente um senhor, um cavalheiro – e cita as Sagradas Escrituras, parece um teólogo. O seu estilo parece correto, mas a sua intenção é aquela de desviar da verdade do amor de Deus. Nós, em vez disso, entendemos a boa educação nos seus termos autênticos, onde o estilo das boas relações é firmemente enraizado no amor do bem e no respeito do outro. A família vive esta fineza do querer bem.

Vejamos: a primeira palavra é “licença?”. Quando nos preocupamos de pedir gentilmente também aquilo que talvez pensamos poder esperar, nós colocamos uma verdadeira proteção para o espírito da convivência matrimonial e familiar. Entrar na vida do outro, mesmo quando faz parte da nossa vida, pede a delicadeza de uma atitude não invasiva, que renova a confiança e o respeito. A intimidade, em suma, não autoriza a dar tudo por certo. E o amor, quanto mais íntimo e profundo, tanto mais exige o respeito da liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração. A este propósito, recordamos aquela palavra de Jesus no livro do Apocalipse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém escuta a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). Também o Senhor pede a permissão para entrar! Não esqueçamos isso. Antes de fazer uma coisa em família: “Licença, posso fazê-lo? Agrada-te que eu faça assim?”. Aquela linguagem propriamente educada, mas cheia de amor. E isso faz tão bem às famílias

A segunda palavra é “obrigado”. Certas vezes é de se pensar que estamos nos tornando uma civilização das más maneiras e das más palavras, como se fossem um sinal de emancipação. Ouvimos dizer isso tantas vezes também publicamente. A gentileza e a capacidade de agradecer são vistas como um sinal de fraqueza, às vezes levanta suspeita. Esta tendência deve ser combatida no seio da própria família. Devemos nos tornar intransigentes na educação à gratidão, ao reconhecimento: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima esse estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, então, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus. É ruim isto! Recordemos a pergunta de Jesus, quando curou dez leprosos e somente um deles voltou para agradecer (cfr Lc 17, 18). Uma vez ouvi dizer de uma pessoa idosa, muito sábia, muito boa, simples, mas com aquela sabedoria da piedade, da vida: “A gratidão é uma planta que cresce somente na terra de almas nobres”. Aquela nobreza da alma, aquela graça de Deus na alma nos impele a dizer obrigada à gratidão. É a flor de uma alma nobre. É uma bela coisa isso.

A terceira palavra é “desculpa”. Palavra difícil, certo, ainda assim necessária. Quando falta, pequenas rachaduras se alargam – mesmo sem querê-lo – até se tornar rachaduras profundas. Não por nada na oração ensinada por Jesus, o “Pai Nosso”, que resume todas as perguntas essenciais para a nossa vida, encontramos essa expressão: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mt 6, 12). Reconhecer ter faltado e ter o desejo de restituir o que foi tirado – respeito, sinceridade, amor – torna-se digno do perdão. E assim se para a infecção. Se não somos capazes de nos desculpar, quer dizer que nem mesmo somos capazes de perdoar. Na casa onde não se pede desculpa começa a faltar o ar, as águas se tornam estagnadas. Tantas feridas dos afetos, tantas lacerações nas famílias começam com a perda desta palavra preciosa: “Desculpe”. Na vida matrimonial se briga tantas vezes… também “voam os pratos”, mas vos dou um conselho: nunca terminar o dia sem fazer as pazes. Ouçam bem: vocês brigam, marido e mulher? Filhos com os pais? Brigaram feio? Não é bom, mas este não é o problema. O problema é que este sentimento esteja conosco ainda um dia depois. Por isso, se brigaram, nunca terminem o dia sem fazer as pazes em família. E como devo fazer a paz? Colocar-me de joelhos? Não! Somente um pequeno gesto, uma coisinha faz a harmonia familiar voltar. Basta uma carícia, sem palavras. Mas nunca termine o dia em família sem fazer a paz. Entenderam isso? Não é fácil, mas se deve fazer. E com isso a vida será mais bela. E por isso é suficiente um pequeno gesto.

Estas três palavras-chave da família são palavras simples, e talvez em um primeiro momento nos farão sorrir. Mas quando as esquecemos, não há mais nada de que sorrir, verdade? A nossa educação, talvez, as negligencia um pouco. Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar correto, no nosso coração, na nossa casa e também na nossa convivência civil. São as palavras para entrar justamente no amor da família.

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CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 13 de maio de 2015

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal – equipe CN Notícias

‘Memórias de um tempo Dourado Brasília – Uma Senhora Capital’ — #livro #literaturainfantil

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A obra busca reconstruir a memória dos inesquecíveis anos dourados, revelando ao público infanto-juvenil conhecimento histórico sobre a época, mas sem perder de vista a escrita poética e lúdica, tão importante no saber das crianças. A autora, refaz os passos históricos do Brasil dos anos 50 e 60.

Com escrita leve, explicativa e simples, os costumes, a moda e o cenário político vão se descortinando e criando vida. Levando o pequeno leitor ao mundo mágico dos anos mais significativos e cheios de mudanças do Brasil, como a construção de Brasília, a introdução de novos costumes e novos ícones de modernidade.

O livro Memórias de um Tempo Dourado (…) leva o leitor a vivenciar a experiências dos anos JK, tão marcados pela construção de Brasília, capital do país e símbolo de modernidade.

Recomendado por Márcia Motta

Doutora em História pela UNICAMP, com Pós-Doutorado na Universidade de Lisboa. Professora do Departamento de História da UFF

Para saber mais vá ao blog da Editora Muiraquitã

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