Ainda há muito o que amadurecer nos relacionamento das redes sociais… quer sejam entre amigos reais ou virtuais. A verdade é que em algum momento aflora o sentimento de vulnerabilidade a que estamos submetidos nessas relações. Lidamos com máquinas mas somos humanos, temos sentimentos e reagimos quando algo nos atinge. Apesar disso, alguns se comportam como robots. Talvez uma fonte de imaginação fundamentada em leitura, filmes e jogos, os faça querer sentir como um desses. Outros são mesmo experimentos científicos da internet que vieram para nos infernizar…
Mas o objetivo desse post não é científico e sim relações humanas em atividade por detrás dos monitores. Então, vamos abordar algumas dessas regras que instigaram essa reflexão:
1. Ninguém disse que é obrigação cumprimentar a todos e nem isso seria possível. Não há uma regra para isso. Mas sempre postamos um olá. E na saída, deixamos um post subliminar indicando que estamos ausentes.
2. Visitar a página de um ‘amigo’ é como entrar na sua casa. O acesso acontece por convite ou solicitação. Portanto, faz parte retribuir quando se é citado num post e deixar ao menos um olá quando passamos os olhos curiosos numa página.
3. Quanto ao compartilhamento, é como entrar na casa de alguém e achar algo interessante de posse da pessoa, ou mesmo que esteja lá por empréstimo de outro amigo e levar sem dar ao menos uma satisfação.
4. Coisa pior é quando alguém que não pode acessar as informações da página por não fazer parte do rol de amigos, se aproxima de alguém que seja, só para fuçar os posts alheios. E mais, ainda surge com comentários sem dirigir uma única palavra ao responsável pela página. De todo tipo de comportamento nas redes sociais, esse é o que mais incomoda e pode ser considerado imperdoável!!
5. E há os casos da propriamente dita invasão por um hacker, que é caso de polícia e denúncia. Mas não é disso que estamos tratando aqui.
Mal comparando, os relacionamentos tratados nos itens acima, é o caso do motorista que trafega pelas ruas fazendo do trânsito uma ação irresponsável. Provavelmente, essa pessoa não pratica em casa o respeito mútuo, dispensa regras de educação, cortesia e muito menos leva em conta que gentileza gera gentileza.
Da mesma forma entendemos a falta de respeito com o meio ambiente dos conhecidos “sugismundos” que a julgar como jogam lixo pela janela dos carros, às vezes de luxo, ou mesmo dentro de um ônibus descartando lixo nas ruas. Em todos os casos é identificável que falta aquela educação que vem do “berço”. E, se não há em casa, tão pouco podemos esperar que haja em outro lugar, tanto faz se o ambiente é vida real ou virtual.
Desculpem se há um tom de desabafo nessas linhas, mas às vezes é preciso fazer as pessoas perceberem que todos podem ser bem vindos, sem restrições, desde que reconheçam que as regras de convivência existem para serem praticadas. E que a rede social não é essa “zona” que querem fazer parecer. A maioria das pessoas não aceita conviver dessa forma.
Felizmente, temos o prazer de descobrir o convívio com gente inteligente, elegante, amável e sincera. Esses sim, sabem que educação, respeito, confiança e solidariedade fazem parte dos bons relacionamentos.
Todo carinho e respeito aos que se consideram incluídos neste último parágrafo.
Paz e Bem!
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