Trezena de Santo Antônio

Altar Mor do Convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca. Rio de Janeiro. Brasil.

Oração inicial para todos os dias

Grande Confessor e Doutor da Igreja, Santo Antônio: confiando na vossa incomparável bondade, e no grande poder de intercessão que tendes junto de Deus, a vós me dirijo nesta trezena, que vos ofereço. Vós que sempre tivestes compaixão dos necessitados e dos que sofrem, voltai para mim o vosso olhar de bondade, e alcançai-me a graça que vos peço. (Diz-se a graça que se pede na trezena). Fazei que durante estes dias, que vos consagro, eu aprenda de vós a amar melhor a Deus e ao próximo. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

1º DIA – SANTO ANTÔNIO, MESTRE DO EVANGELHO

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.

PALAVRA DO SANTO: “São os pobres, os simples, os humildes, que têm fome e sede da palavra da Vida”.

ORAÇÃO: Senhor, a vossa palavra é o alimento de nosso espírito e a luz em nosso caminho. Abri nosso coração para acolhê-la, nossa mente para entendê-la e motivai nossa vontade para praticá-la. Por intercessão de Santo Antônio, Mestre do Evangelho, fazei que consigamos orientar nossa vida pessoal, familiar e comunitária com a verdade libertadora de vossa palavra. Amém!PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

2º DIA – SANTO ANTÔNIO, MESTRE DA ORAÇÃO

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós alcançareis” (Mt. 21,22).

PALAVRA DO SANTO: “A pessoa reza quando adere a Deus no amor e, em certo sentido, fala com Deus de maneira familiar e devota”.

ORAÇÃO: Senhor, nós somos necessitados de mais vida e reconhecemos que vós sois a fonte de todos os bens. A vós recorremos na oração para nos manter em sintonia convosco. De coração arrependido, pedimos perdão de nossos pecados. De coração agradecido, vos louvamos pelas vossas maravilhas em favor da vida. Com Santo Antônio, mestre da oração, estamos em vossa presença como filhos. Amém!PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

3º DIA – SANTO ANTÔNIO, MESTRE DA VERDADE

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus” (Jo 3,21).

PALAVRA DO SANTO: A verdade convence e “nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala”.

ORAÇÃO: Ó Santo Antônio, homem cheio de sabedoria, que através de teus ensinamentos, foste uma luz para a Igreja, ilumina o nosso caminho com a verdade do Evangelho e ensina a nossa sociedade a distinguir o bem do mal, para que jamais nos deixemos envolver pelas trevas do erro e da mentira. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

4º DIA – SANTO ANTÔNIO MODELO DE FÉ

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta-nos a fé!” Disse o Senhor: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá”. (Lc 17,5-6)

PALAVRA DO SANTO: “Para o cristão, crer em Deus não significa tanto acreditar que Ele é verdadeiro e fiel; significa sim acreditar amando”.

ORAÇÃO: Senhor, nós vos agradecemos pelo dom da fé que nos faz ver além das aparências as pessoas e os fatos. Fazei que nos dediquemos continuamente no crescimento da fé, pelo conhecimento da vossa palavra, pela oração e pela busca sincera da verdade. Que o exemplo de Santo António nos ajude a viver uma fé sincera e corajosa, forte e segura. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

5º DIA – SANTO ANTÔNIO MODELO DE ESPERANÇA

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “A tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade comprovada produz a esperança. E a esperança não decepciona” (Rm 5, 4-5).

PALAVRA DO SANTO: “A esperança é a expectativa dos bens futuros… Ao desesperado falta a coragem para progredir”.

ORAÇÃO: Senhor, como faz bem ter esperança e cultivar a esperança. Em vós nossas esperanças sempre encontram resposta. E a cada resposta que vem de vós, nasce uma nova esperança. Nós vos pedimos, Senhor, que nosso coração seja fortalecido pela virtude da esperança e que nosso olhar se fixe lá onde se encontram as verdadeiras e eternas alegrias. Com Santo Antônio, renovai nossas esperanças em Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

6º DIA – SANTO ANTÔNIO MODELO DE AMOR

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “O meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Não existe maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).

PALAVRA DO SANTO: “Existe um só amor para com Deus e para com o próximo. Este é o Espírito Santo, porque Deus é Amor”.

ORAÇÃO: Senhor, vós sois amor revelado na Trindade. Por amor nos criastes e por amor nos sustentais. No amor nos salvastes e no amor nos destes o primeiro e o maior de todos os mandamentos. Com Santo António, modelo de amor, possamos nos dedicar ao vosso serviço, no serviço dos irmãos. Senhor, que vosso amor se torne sempre mais a grande força transformadora do mundo. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

7º DIA – SANTO ANTÔNIO E JESUS CRISTO

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Jesus Cristo é sempre e o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade. Não vos deixeis desviar por doutrinas estranhas” (Hb 13, 8-9)

PALAVRA DO SANTO: “Ele veio para ti para poderes ir a Ele”.

ORAÇÃO: Senhor, vós revelastes o vosso amor, vossa bondade, vosso perdão e vossa imagem em Cristo Jesus. Fazei que possamos reconhecê-lo e amá-lo, segui-lo e indicá-lo sempre aos nossos irmãos, pelo exemplo de vida, por nossas boas obras e pela nossa palavra. Por intercessão de Santo António, fazei que nossa fé seja sempre mais viva e nossa missão sempre mais corajosa e fiel. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

8º DIA – SANTO ANTÔNIO E O ESPÍRITO SANTO

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “O Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos lembrará tudo o que eu vos disse”. (Jo 14,26)

PALAVRA DO SANTO: “Em contato com o Espírito Santo, a alma vai, pouco a pouco, perdendo suas manchas, sua frieza, sua dureza e transformando-se totalmente naquele fogo aceso nela”.

ORAÇÃO: Ó Deus, vosso Espírito criou do nada todas as coisas; tornou-se a força dos profetas e a coragem dos mártires. Pelo Espírito Santo, vosso Filho foi concebido no seio de Maria e por ele nasceu a Igreja no mundo. Vosso Espírito fez de António o santo de todos os povos e o pregador de vossa Palavra. Que sua luz nos ilumine sempre e nos transforme, de pecadores que somos, em santos para vossa glória. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

9º DIA- SANTO ANTÔNIO E MARIA

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Maria, Tu és feliz porque acreditastes, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”(Lc 1,45).

PALAVRA DO SANTO: “O Senhor criou o paraíso terrestre e colocou nele o homem, para que o cultivasse e o guardasse: infelizmente, Adão o cultivou mal. Foi então necessário que Deus plantasse outro paraíso, muitíssimo mais belo: Nossa Senhora”.

ORAÇÃO (De Santo Antônio): Rainha nossa, insigne Mãe de Deus, nós te pedimos: faze com que nossos corações fiquem repletos da graça divina e resplandeçam de alegria celeste. Fortalece-os com a tua fortaleza e enriquece-os de virtudes. Derrama sobre nós o dom da misericórdia, para que obtenhamos o perdão de nossos pecados. Ajuda-nos a viver de modo a merecer a glória e a felicidade do céu. Amém!

PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

10º DIA – SANTO ANTÔNIO E A EUCARISTIA

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,35).

PALAVRA DO SANTO: “No altar, sob as aparências de pão e de vinho, está presente o próprio Jesus, vivo e glorioso, revestido daquela carne humana com que outrora ele se ofereceu e ainda hoje continua se oferecendo todos os dias como vítima ao divino Pai”.

ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, que na Eucaristia nos deixastes o memorial da vossa Páscoa, concedei-nos a graça de que este mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue realize a redenção e transforme a nossa vida numa comunhão sempre mais plena convosco e com os irmãos. Vós que viveis e reinais na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI

11º DIA – SANTO ANTÔNIO E A CRUZ

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim (Mt 10,38)

PALAVRA DO SANTO: “O Cristão deve apoiar-se na Cruz de Cristo, como o peregrino se apoia no bastão quando empreende uma longa viagem… Dirijamos nossos olhares a Jesus, nosso Senhor, pregado na Cruz da Salvação”.

ORAÇÃO: Senhor, o vosso amor se manifesta de infinitos modos, mas o maior gesto de amor ficou selado na Cruz redentora de vosso Filho. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus”. Senhor, a Cruz também foi assumida por Santo Antônio e anunciada como o grande sinal da Ressurreição. Dai-nos fé e coragem para tomá-la a cada dia e seguir-vos na doação pelos irmãos. Amém!

PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI

12º DIA – SANTO ANTÔNIO E A MISSÃO

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Vos sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo… Que a vossa luz brilhe diante dos homens para que eles vejam as boas obras e louvem o Pai que está no céu” (Mt 5, 13-16).

PALAVRA DO SANTO: “O fiel Cristão, iluminado pelo resplendor de Cristo, deve emitir centelhas de palavras e exemplos para, com eles, inflamar o próximo”.

ORAÇÃO: Senhor, vós nos criastes sem nós, mas sem nós não nos salvareis. Como aconteceu com Santo António, fazei que entendamos a nossa missão neste mundo, junto a nossa família e a nossa comunidade. Que ninguém de nós passe por este mundo na indiferença e na omissão. Com vossa ajuda e a proteção de Santo António possamos produzir frutos de justiça e de paz, de fraternidade e amor, em Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO…AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI

13º DIA – SANTO ANTÔNIO E A ETERNIDADE

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos um lugar” (Jo 14, 1-2).

PALAVRA DO SANTO: “Então teus olhos serão realmente saciados, porque verás aquele que tudo vê… Então tua alma será realmente uma rainha, ela que agora é uma escrava aqui no exílio; teu corpo ficará repleto de felicidade e tua alma será glorificada. Teu coração dilatar-se-á numa alegria indescritível”.

ORAÇÃO: Senhor, Deus da vida, vós nos criastes para vós, e o nosso coração estará inquieto até que em vós não repouse. Concedei-nos a graça de caminhar decididos rumo à Pátria celeste
para a qual nos dirigimos, sem esquecer o bem que nos cabe realizar nesta vida para obtermos a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI

Autor: Frei Luís S. Turra, capuchinho (extraído do livro “Santo Antônio de Pádua, homem do Evangelho, confidente do povo)

O meio ambiente e a espiritualidade…

GARRAFAS AO MAR
O avanço da espiritualidade traz maior compreensão e respeito ao meio ambiente…

Evoluir espiritualmente envolve aprender a respeitar o meio ambiente e tudo em volta dele, a começar por rever os erros que cometemos contra a preservação da natureza humana.

Contrariando o ponto de vista dos que olham a morte como fim de tudo e por isso julgam que não faz sentido lutar para crescer, eu penso que a evolução não está a serviço da matéria mas da espiritualidade. Pensando nesse aspecto, sou parte do grupo que se interessa em evoluir espiritualmente. Quando chegar a hora de partir, quero ir como alguém que não passou pela vida em brancas nuvens. Se eu partir do mundo com uma bagagem de lições que contribuam para um espírito mais evoluído, certamente a missão terá se realizado com êxito.

Labouré Lima

#meioambiente #natureza #agua #florestas #terra #planeta #vida #animais

E a máxima “Futebol é o ópio do povo” segue valendo na Copa do Mundo de 2022…

Hoje é segunda-feira. Dezembro de 2022. Dia do 2⁰ jogo do Brasil na Copa do Qatar. Parece feriado nacional. Só que não é um dia comum! Apesar das controvérsias políticas que atravessamos, o fato é que o país parou para assistir ao jogo Brasil x Suíça. Republico abaixo, um texto bem oportuno, que recomendo pelo aprofundamento na história política do país e por nosso recorrente comportamento em relação aos jogos do Brasil na Copa do Mundo. A torcida pede o hexacampeonato e o time segue buscando resultados. Boa sorte ao Tite e toda sua equipe no Qatar. Deus é brasileiro! (Labouré Lima)

As origens de “O futebol é o ópio do povo”

Denaldo Alchorne de Souza 25 de junho de 2018

Em meados da década de 1970, a sociedade brasileira passava por transformações profundas. O fim do “milagre econômico” fez com que a classe média, até então satisfeita com a política do Regime Militar (1964-1985), começasse a engrossar os votos da oposição. O mesmo pode ser dito para o operariado urbano que retornou às lutas por salários e por maior autonomia; para os setores progressistas da Igreja Católica que estabeleceram as CEBs; para os estudantes que voltaram às ruas; para determinados profissionais liberais que se declararam opositores do regime. E, não podemos esquecer, para os chamados “movimentos da diferença”. A crítica ao racismo, ao machismo, ao etnocentrismo, à homofobia, a tolerância para com as diferenças e o respeito às minorias, a desconfiança em relação a pontos de vistas globalizantes, generalizantes e absolutos transformaram a agenda de quase todos os movimentos sociais que aderiram à luta pela redemocratização do país.

As transformações sociais possibilitaram o surgimento de novas ideias e categorias que estavam mais de acordo com a necessidade histórica do momento. O futebol era um assunto inserido visceralmente na sociedade brasileira e, portanto, estava sujeito a ser influenciado por essas transformações. Dentro desse novo contexto, onde os espaços públicos nas ruas e na mídia eram disputados de forma acirrada por setores organizados da sociedade, as categorias passavam por um processo de ressignificação.

Se retornarmos à época da Copa do Mundo de 1970, dois conceitos eram recorrentes: “futebol força” e “futebol arte”. O primeiro era utilizado pelos jornalistas brasileiros para caracterizar o futebol praticado na Europa, que era considerado pouco habilidoso, mas eficiente devido à ampla utilização das novas tecnologias da educação física. Já “futebol arte” era entendido como a prática futebolística que não perdia suas “características inatas”, apesar da utilização das novas tecnologias. A conquista da Copa de 1970 pelo selecionado brasileiro era um exemplo disso. As vitórias não se deviam somente às características “mestiças” do jogador brasileiro, como ocorreu nas conquistas de 1958 e de 1962. Tudo isso continuava. Contudo, agora, o disciplinamento do atleta e de seu corpo ficava mais evidente através da adoção das novas técnicas de preparação física. Assim o futebol brasileiro conseguia unir a habilidade individual com a tecnologia, a tradição com o progresso, o passado com o futuro.[i]

Porém, em meados dos anos ’70, ambos os conceitos ganharam novos significados. A oposição não era mais entre o futebol europeu e o nacional; mas sim entre duas formas de se praticar este esporte no interior da própria sociedade brasileira.

Em 1978, dois artigos foram lançados na revista Encontros com a Civilização Brasileira procurando explicar as razões do fracasso esportivo brasileiro na Copa da Argentina. O primeiro artigo, “A implantação de um modelo alienígena exótico e outras questões pertinentes: A seleção brasileira de futebol – 1978”, de Jacob Klintowitz, procurava mostrar que, na linguagem utilizada por membros da delegação brasileira, havia mensagens ideológicas consonantes com o regime autoritário tecnocrático da época. A linguagem do técnico se colocava como porta voz de uma cultura europeia superior e de um conhecimento tecnocrático em contraposição a uma cultura brasileira atrasada. Defendia que a obediência era melhor que o improviso; que o futebol brasileiro precisava de um dirigismo estatal, aceitando imposições e ordens; e que o grupo valia mais que o indivíduo. Por trás desse discurso havia a necessidade “de fazer crer a um povo habituado ao futebol, que o seu conhecimento era obsoleto” e que não podia participar das decisões devido a sua inferioridade e a sua incapacidade diante do “civilizado”.[ii]

O outro artigo era de Joel Rufino dos Santos e possuía o título “Na CBD até papagaio bate continência”.[iii] Nele o autor defendia que as razões das derrotas da seleção brasileira estavam na política. Entre 1950 e 1962, o futebol brasileiro chegou ao apogeu: foi o tempo do populismo. O melhor futebol brasileiro “era filho da pobreza – milhões de garotos famintos acariciando uma bola, à espera do seu dia de pelé; e de vingança – ‘os gringos roubam nossas riquezas mas não têm a nossa cintura’”. Era produto de uma especial aliança entre o povo e a burguesia: “a burguesia explora livremente, o povo joga livremente”. Era “uma ponte ligando os oprimidos aos opressores. O golpe de 64 cortou a ponte, desfez a aliança: a burguesia agora explora e o povo não joga”.[iv] O discurso da modernização pela tecnologia defendida pela ditadura militar decretou “a condenação do ‘futebol arte’, com que deslumbramos o mundo, desde a excursão do Paulistano à Europa em 1925”.[v] Para o autor, os jogadores que foram à Copa da Argentina foram tão reprimidos pela direção militar da seleção “quanto um funcionário de uma autarquia qualquer pelo seu chefe coronel. A diferença? O jogador é um artista que, submetido a uma camisa de força, perde sua criatividade”.[vi]

A solução oferecida por Joel Rufino para que o futebol brasileiro voltasse a ganhar campeonatos era óbvia, era necessário voltar à democracia. Porque somente assim os elementos pobres, destacadamente os negros, poderiam voltar ao escrete nacional e em condições de liberdade para desenvolver toda a sua habilidade e criatividade. É interessante notar que o autor não fez referência à vitoriosa campanha da Copa de 1970, no auge da ditadura militar, que contou com um discurso notadamente autoritário e tecnicista.

Em 1981, o autor publicou um pequeno livro intitulado História Política do Futebol Brasileiro que continha as mesmas características do artigo de 1978. Porém, agora, havia uma breve menção à Copa de 1970: “Nesse ano, no México, levantamos o tricampeonato mundial, mas poucos se iludiram – fora o nosso canto do cisne”. Nada mais! Nenhum comentário sobre a considerável presença de militares na delegação brasileira e nem sobre a importância da educação física para o sucesso da equipe na competição. Para o autor, a solução para a crise em que passava o futebol viria com a redemocratização, quando os tecnocratas seriam afastados tanto dos ministérios como da CBF. “Eles se parecem aos vampiros de Hollywood: se apanham sol desmancham”. Um novo modelo econômico-social de desenvolvimento seria proposto e discutido, não como os executivos das multinacionais, mas com os trabalhadores. “Vivendo melhor, o povo jogará mais futebol e fará um samba bonito […]. Os delfins e os coutinhos serão esquecidos. Lembrados serão os fried, os faustos, os leônidas, os zizinhos, os gasolinas, os garrinchas”.[vii]

Apesar de certo maniqueísmo presente em suas análises, é inegável que os textos de Joel Rufino dos Santos transmitiam uma visão do que estava sendo construído no período de reabertura política, de associar o “futebol arte” à democracia e o “futebol força” à ditadura.

Se Rufino dos Santos ainda via a possibilidade do futebol também ser um fator social dentro de um regime democrático, muitos outros não observavam essa distinção. Na mesma época, diversos membros da esquerda brasileira, dos movimentos sociais e da imprensa alternativa acreditavam que a vitória da seleção brasileira numa Copa do Mundo seria prejudicial ao processo de abertura política. Afinal, as lembranças de 1970, com o presidente Médici participando de incontáveis festividades junto aos jogadores brasileiros campeões mundiais, ainda eram muito presentes.

Um exemplo foi a publicação pelo jornal Mundo Jovem, de Porto Alegre, da opinião do jogador Tadeu Ricci. Para o craque do Grêmio: “– O futebol aliena e, no que se coloca o futebol neste plano exagerado, outras situações básicas para a vida do ser humano ficam esquecidas”. Nesse contexto, “o estádio passa a ser uma arena, um muro de lamentos, uma válvula de escape para os intrincados problemas propostos pelo cotidiano (dos quais bem no fundo nós somos os próprios culpados)”.[viii]

As declarações de Tadeu Ricci eram desdobramentos da ideia de que o futebol era “o ópio do povo”, já que a vitória na Copa criaria um clima de otimismo que inequivocamente seria aproveito por segmentos militares que defendiam uma política de continuísmo.

Quatro anos depois, na preparação para a Copa do mundo de 1982, tal perspectiva continuava presente. Fausto Wolff, numa crônica intitulada “Sinto muito mas vou torcer contra!”, assim argumentava: “É muito duro torcer contra um time tão bom quanto o nosso. Torcer a favor é muito mais fácil e eu havia decidido vestir uma camisa com os dizeres ‘Abaixo a Repressão – Viva a seleção’ e deixar o circo pegar fogo”. Porém, a realidade do povo brasileiro era outra. Afinal, “será que somos todos idiotas e, realmente, não percebemos que nem um cachorro consegue viver com um salário mínimo?” E é justamente “por isso que eu vou torcer contra; para não ter que ver o ditador de plantão levantar a taça para o alto e fazer o povo acreditar que quem a conquistou foi o PDS. E vou torcer contra, principalmente, em nome dos mortos, dos torturados e dos desaparecidos de um povo bom, solidário e cordial como o nosso”.[ix]

Foi uma crônica de teor forte, a de Fausto Wolff, que ao colocar na balança os prós e os contras que a vitória na Copa do Mundo propiciaria à sociedade brasileira, preferiu optar pela negação, por torcer contra seleção. Porém, sempre é bom ressaltar que essa perspectiva não era dominante e nem consensual mesmo no interior das esquerdas e dos movimentos sociais.[x] Entretanto, ela era recorrente.

Sistematizando tais ideias, diversos pensadores começaram a identificar o futebol como um aparelho ideológico do Estado. Para eles, o futebol era um produto alienante que retirava os trabalhadores dos seus reais interesses, desviando a atenção dos seus problemas mais básicos. Para Marcus Figueiredo e Lúcia Klein, a ditadura militar buscou a exploração de temas populares, como o futebol e o carnaval, com o intuito de legitimar o governo e, ao mesmo tempo, despolitizar a população.[xi] Para José Esmeraldo Gonçalves: “Em plena ditadura, a torcida pisava na bola e fazia o jogo do governo ao abafar o som dos porões oficiais. Nada é mais manipulável do que a franca euforia do torcedor”.[xii]

Já para Roberto Ramos, o futebol sublimava o capitalismo, concedendo uma visão ficcional da realidade, aperfeiçoando e absolutizando as ideias da classe dominante. Os burgueses e trabalhadores eram convertidos em torcedores, significando uma falsa conciliação de classes: “O torcedor pode descarregar toda a sua frustração. O sistema garante, preservando o seu domínio sobre os seus servos”.[xiii]

Era como se os intelectuais fossem os únicos em condições de desvendar a ilusão que o povo estava vivendo. De certa forma, também era uma visão preconceituosa da classe trabalhadora. Somente os governantes, a classe dominante e os intelectuais poderiam saber a real função do futebol na sociedade brasileira. O povo, ignorante, era incapaz de perceber os seus equívocos.

Uma categoria muito utilizada por esses teóricos era a de “hegemonia”, de origem gramsciniana. Para eles, a hegemonia tendia a uma filosofia positivista de mundo. Era absolutista. Não permitia qualquer espécie de mudança social. A hegemonia consistia na imposição de uma visão de mundo da classe dominante, sem possibilidades de resistência dos subalternos. Assim, os teóricos faziam uma possível, porém contestada leitura das ideias de Antonio Gramsci.[xiv]

Entretanto, mais importante do que fazermos uma crítica das inconsistências existentes nessas elaborações teóricas, é analisarmos tal discurso que caracterizava o futebol como “ópio do povo”, como um documento histórico de uma época que buscava novas categorias de pensamentos que fossem mais condizentes com a luta política. Era um momento que parte considerável da sociedade brasileira buscava ocupar todos os espaços disponíveis de luta. Nesse sentido, a luta pelo significado das categorias de pensamento não pode ser menosprezada. Não pode ser considerada menor do que as greves, as passeatas, as campanhas pela anistia e pelo fim da ditadura, e as organizações das bases.

O que podemos constatar é que a sociedade brasileira do final da década de 1970 já era muito mais complexa e diversificada do que àquela interpretada por Gilberto Freyre em 1938, no seu clássico artigo “Foot-ball Mulato”. Não havia mais espaço para construções teóricas sobre a essência do ser brasileiro, então dominantes nas décadas de 1930 e 1940. Da mesma forma, a questão da conciliação do passado, da tradição brasileira com o seu projeto de futuro, modernizante e tecnológico também já estava sendo absorvido pela sociedade por meio de diferentes interpretações desde, pelo menos, a época do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). A preocupação, agora, era compreender a dinâmica social diversificada em período de abertura democrática e de recrudescimento das lutas sociais. Não mais lutas entre setores do governo militar e setores da esquerda política que haviam aderido à luta armada. Não, agora a complexidade era outra. A sociedade civil estava inserida nessas lutas sociais, através da sua organização, através da disputa dos espaços políticos e simbólicos.

Nesse diapasão, as categorias de “futebol força” e “futebol arte”, forjados após a derrota da Copa de 1966, foram ressignificados para o contexto de luta social e política em torno da redemocratização do país. “Futebol força” passou a representar as características de uma sociedade autoritária e tecnocrática, enquanto que “futebol arte” era associado à tradição do futebol brasileiro e a democracia. Outros autores, também envolvidos na luta contra o regime militar, aboliram tal diferença e passaram a considerar qualquer forma de expressão futebolística como “o ópio do povo”, como um aparelho ideológico utilizado pelos governantes para alienar a população. Se hoje pode parecer reducionista as concepções dos teóricos de “O futebol é o ópio do povo”, não podemos esquecer que não eram “ideias fora de lugar”, como as concepções freyriana utilizadas nas décadas de 1960 e 1970. Eram ideias que tinham a força da história porque eram ferramentas utilizadas como proposta de luta visando a construção de uma cidadania plena e a transformação de uma sociedade que ainda vivia sob um regime de exceção.

Adeus Isabel, musa eterna do esporte brasileiro.

Consternada com a triste notícia sobre Isabel Salgado, que para além de ser uma guerreira nas quadras de vôlei, somou forças com milhões de brasileiros na incansável luta em defesa da democracia brasileira. A morte de Isabel representa a perda de um ícone para o Brasil e o mundo do esporte. O seu exemplo como cidadã seguirá preservado em nossa memória para sempre.

Internada com um quadro de insuficiência respiratória, ela morreu na manhã desse triste dia, 16 de Novembro de 2022.

Condolências aos seus familiares, amigos e fas. Descanse em paz, Isabel.

Labouré Lima

Niterói, RJ. Brasil.

Por um Brasil mais amado e menos armado!

Qual o teu destino no futuro?
Tu que trabalhas e votas;
Teu viver não é fácil, eu sei e juro,
Juventude que cresce a pedir mais cotas.

Foste da vida sempre bom ator
Rindo e chorando ao sabor da vida
Tudo isso se chamando amor
Por ti, Brasil, Pátria querida.

Enganaram-te demais, temo o teu porvir
Na enseada de choques e paixões;
És o palhaço com o Mundo a sorrir?
Não. Tens que ser o centro de novas vibrações.

Quem sabe o dia de amanhã
Conterá menos ódio e muito mais amor,
As ovelhas nos darão mais lã
Para o agasalho de mais um pastor.

(Geraldo Lima – 1980)

#saudadeeterna #pai #poeta #Niterói #RJ

“Quem ama o feio, bonito lhe parece”

Foto do dia por @ luizbhering
Museu de Arte Contemporânea
Niterói RJ Brasil

O que é bonito para uns pode não ser para outros. E vice-versa. A ideia desse texto é refletir sobre um conceito que divide opiniões.

Qualquer indivíduo com um mínimo de sensibilidade vai perceber que, as diferenças entre o belo e o feio estão para além do que os olhos podem ver.

Uma pessoa fisicamente bonita acaba sendo vista como feia, quando suas ações e palavras demonstram que não existe nada de bom a ser apreciado em seu interior. Desse modo o aspecto sombrio e feio toma o lugar do que aparentemente é belo. Apesar do físico trabalhado para atrair olhares, das roupas de grifes no closet, do carro importado, da mansão ou das fotos de viagens caras, se algum aspecto negativo for alvo de atenções nada impedirá o julgamento crítico.

Enquanto uma pessoa que ao primeiro olhar é vista como feia, pode quebrar paradigmas e inverter todo o conceito que define a beleza. Basta que a natural transparência dos seus gestos e palavras evidenciem a nobreza do seu coração. Quando as atitudes positivas se revelam, os reais valores sobressaem e são reverenciados. A essência humana define a verdadeira beleza.

Labouré Lima
JUL/2022

Niterói RiodeJaneiro Brasil
#fotografia #artes #macniteroi
#cafeliterario #mensagemdodia

A voz da Diva Pop Elza Soares continuará ecoando em nossa memória 🖤🕊  

A mulher do fim do mundo partiu para a eternidade. Perdemos a ‘Diva Pop da Música Brasileira’. Ela foi a voz negra que militava contra o racismo em hits como “A Carne”. Elza também representou com muita força e coragem, a luta da mulher contra o machismo. Fez por merecer o respeito e a admiração de todos os seus fãs.

Adeus a nossa Rainha da MPB, do Rap, do Funk e do Jazz que encantou o mundo com o seu timbre vocal inconfundível. Elza foi consagrada como “A Voz do Milênio”.

A guerreira descansou ✝️
Paz a sua alma, Elza Soares.

Elza morreu de causas naturais, aos 91 anos. Por obra do destino, em 1983, nessa mesma data, o esporte perdeu o jogador de futebol Mané Garrincha, grande amor da vida de Elza Soares.

Por Labouré Lima
20JAN2022
Niterói RJ

“Ave, Maria cheia de graça…” Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós. #Cirio2021

Ó Virgem Imaculada de Nazaré, fostes na terra criatura tão humilde a ponto de dizer ao Anjo Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor!” Mas por Deus fostes exaltada e preferida entre todas as mulheres para exercer a sublime missão de Mãe do Verbo Encarnado. Adoro e louvo o Altíssimo que vos elevou a esta excelsa dignidade e vos preservou da culpa original.
Quanto a mim, soberbo e carregado de pecados, sinto-me confundido e envergonhado perante vós. Entretanto, confiando na bondade e ternura do vosso coração imaculado e maternal, peço-vos a força de imitar a vossa humildade e participar da vossa caridade, a fim de viver unido, pela graça, ao vosso divino Filho, Jesus, assim como vós vivestes no retiro de Nazaré. Para alcançar essa graça, quero com imenso afeto e filial devoção saudar-vos como o Arcanjo São Gabriel:
“Ave, Maria cheia de graça…”
Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós.

A Nossa Sra. de Nazaré é uma representação da Virgem Maria e tem esse nome porque é a mãe de Jesus Cristo de Nazaré. Daí a origem do seu nome.

Na tradição católica, ela é a divindade a quem respeito se deve por ter dado à luz ao nosso Senhor na terra e ter ouvido e visto o anjo Gabriel. Ela tem seguidores fiéis ao redor do mundo, não há canto onde não haja um servo para venerá-la e pedir sua intercessão.

Portanto, se você está passando por um momento difícil em sua vida, faça a oração de Nossa Senhora de Nazaré e dê seu testemunho, para que a graça infinita possa ser derramada em sua vida.

Bravo Rebeca! Enfim, temos uma Ginasta Olímpica de Ouro para chamar de nossa!!

Parabéns por toda dedicação em sua trajetória até chegar ao Podium Olímpico! Que Deus abençoe muito esse momento histórico da sua vida! Obrigada Receba Andrade por levar a bandeira brasileira ao lugar mais alto do podium e fazer o mundo inteiro reverenciar a sua vitória. O Brasil é Medalha de Ouro na Ginástica Olímpica. Esse momento é seu e de todos os brasileiros que torceram por você.

Enfim, temos uma Ginasta de Ouro nos Jogos Olímpicos para chamar de nossa! Estou encantada por essas imagens que exibem a perfeição de uma campeã voando para agarrar a sua Medalha de Ouro. Esse momento tão emocionante em que o país aplaude essa atleta que saiu de uma comunidade pobre, e lutou com toda a sua alma e garra até atingir a nota mais alta em Tóquio é mais que um exemplo de superação! É a esperança de um futuro melhor e com mais vitórias para a nova geração de atletas que testemunha esse grande feito. Em um país com o gigantismo do Brasil, certamente, há muitas outras Rebeca’s e Daiane’s, em situação de pobreza, lutando contra grandes dificuldades para aprimorar suas técnicas. Toda merecem ter a oportunidade de mostrar o seu potencial. O que falta é apoio, incentivo e investimento das autoridades brasileiras para a formação de novas atletas.

Labouré Lima

Niterói, RJ. Brasil

A delegação de atletas brasileiros fez história na cerimônia de abertura #Tokyo2020

Parabéns a delegação do Brasil pelo bom exemplo! Foi uma decisão histórica e acertada do Comitê Olímpico Brasileiro de não levar aglomeração ao estádio na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Tokyo 2020. Seria melhor que isso fosse uma demonstração da realidade brasileira. Mas nós brasileiros sabemos que não. Talvez por isso também não estranhamos as reclamações nas redes sociais por uma delegação tão pequena para um país com uma população de 212 559 409 pessoas estar representada por apenas 4 membros diante do gigantismo da nossa população. Felizmente os que criticam essa escolha da representação brasileira não significam a maioria no Brasil. O nosso povo merece respeito. Os brasileiros em geral são educados e estão conscientes do poder letal da COVID-19 que fez o mundo parar entre 2020-2021. A maioria das pessoas segue os protocolos da OMS por entender que é necessário contribuir para o fim da pandemia no mundo. Os brasileiros sabem o que significou para as famílias enlutadas as perdas de 547, 016 mil vidas. Número atualizado até essa data (23/07/2021). A imensidão dessa dor não se compara a dimensão geográfica do nosso país, ela é infinitamente maior e não pode ser menosprezada. Por isso a nossa solidariedade a todas as vítimas que se foram, aos que estão lutando pela vida nesse momento, a imensa coluna humana de Profissionais da Saúde e dos Serviços Essenciais que seguem trabalhando arduamente. Todos esses brasileiros estão presentes na bandeira que nos representa nessa Olimpíada, ainda que o Pavilhão Nacional estivesse conduzido por apenas uma única pessoa.

Labouré Lima

Niterói RJ Brasil

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