“Se Deus quiser, o Brasil vai sair do buraco” – Você está junto Dele agora, Gilberto Braga. Que Ele o ouça!

Gilberto Braga focava as tramas das suas novelas no cotidiano, mas o seu discurso era atemporal

A proposta de Pátria Minha era abordar questões éticas e morais, assim como tramas anteriores de Gilberto Braga, focadas na corrupção: Vale Tudo, de 1988, e O Dono do Mundo, de 1991. A antecessora no horário das oito, Fera Ferida, foi esticada para que Pátria Minha só estreasse depois da final da Copa de 1994. No último capítulo de Fera Ferida, o cinema de Tubiacanga (cenário daquela novela) anunciava num cartaz a estreia de Pátria Minha. O autor Gilberto Braga demonstrou preocupação quanto ao avanço dos números de casos de AIDS no país, tanto que ele buscou conscientizar as pessoas para o uso de preservativos. O tema foi citado sempre que possível nos diálogos.

“Espero que a novela ajude vocês a se distraírem um pouco. E se Deus quiser, o Brasil vai sair do buraco!”.

(Gilberto Braga, no lançamento da novela Pátria Minha. 1994).

Crise vai e crise vem… Nesse momento, o Brasil está no buraco de novo. Muito triste!

Paz profunda a sua alma, Gilberto Braga.

Uma homenagem ao poeta apaixonado e a sua musa no #DiaDosNamorados ♥️ ♥️

Nesse domingo, talvez motivado pelo Dia dos Namorados, o Fantástico apresentou uma reportagem explicando como funcionam os aplicativos de relacionamentos. E até mostraram alguns casais que foram bem sucedidos. Então lembrei que os meus pais se conheceram por meio de uma página de relacionamentos que era publicada em uma revista dominical do Rio de Janeiro na década de 50.

Geraldo era niteroiense, vivia em Nova Friburgo. Eunice nasceu em Campos dos Goytacazes e morava em um povoado dentro da fazenda da Usina de Açúcar Sto Antônio. Um lugar chamado Kundo. Perto do fim do mundo. Assim diziam para exemplificar a distância que os separava. Lá não havia luz elétrica, ônibus, carros, escolas e nem o carteiro chegava. Os meios de transporte na região, eram cavalos, charretes, carros de bois, bicicletas e os tratores da usina que transportavam cana de açúcar.

Ela alugava uma Caixa Postal no Correio Central da cidade, para receber as cartas dos seus correspondentes. Eram ao todo 58 pessoas do Brasil, Portugal e outros países de língua portuguesa.  A frequência na troca de correspondências dependia da distância. Algumas podiam ser semanais, outras quinzenais e mensais. Se compararmos com a era da internet, naquela época a velocidade da comunicação era bem diferente. As correspondências eram sempre manuscritas e eles exercitavam a caligrafia para facilitar a leitura. Assim aconteciam os relacionamentos à distância, envolvendo pessoas de diferentes culturas.

Era um meio importante de comunicação para uma professora do interior que gostava de obter informações sobre o que se passava com a cultura e o comportamento nos lugares distantes daquele povoado em que morava. Além das cartas que os amigos correspondentes trocavam, também chegavam revistas, livros, cartões postais e fotos contando suas histórias de vida.

Eunice foi estudar na cidade com apoio dos pais. Vovô era um pai muito zeloso. Ele fez com que ela assumisse o compromisso de voltar para alfabetizar os irmãos e vizinhos que não podiam sair para estudar na cidade. Esse foi o grande mote para ela frequentar o ‘Clube de Correspondências’ publicado na revista ‘A Cigarra’. Quando voltou ao seu lugar de origem, ela percebeu o quanto vivia distante da civilização.

Papai era um poeta. Ele tinha 14 anos a mais que ela. E já fazia parte do funcionalismo público do Estado do Rio, servindo na Secretaria de Finanças de Nova Friburgo. Depois de seis meses trocando cartas ele comprou uma  passagem de trem e embarcou numa aventura que deu certo. Quando decidiu viajar para ir aos Correios de Campos, ele sabia que não sairia da cidade sem descobrir onde ela morava. E foi assim que ele apareceu na casa dos pais dela, sem avisar.

Através das cartas descobriram que um era parte da vida do outro, porque se completavam e se entendiam muito bem. Portanto logo na primeira visita ficaram noivos e no ano seguinte se casaram. Depois da cerimonia ela foi embora com ele para Nova Friburgo, tiveram seis filhos e foram felizes para sempre.

A diferença de uma página de relacionamentos em uma revista semanal publicada em 1950 para um aplicativo de internet em 2017, vai além dos milhões de usuários pelo mundo afora. O fator principal creio que se deve ao aspecto evolutivo do comportamento humano. Algumas questões, como criar vínculo de afeto e compromisso, são tão surpreendentes quanto voláteis, nos relacionamentos que acontecem atualmente por meio dos aplicativos encontrados na internet.

#LabouréLima
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Essa página foi publicada na Antologia ‘O Perfume da Palavra’ – volume IV – Edições Muiraquitã A poesia reproduz o primeiro encontro. E as fotos registram a primeira visita dele, na casa dos meus avós.

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Na vida real a quem você daria o papel de Bat Masterson para combater a corrupção no Brasil?

 

Em algum lugar do passado…

Revendo cenas de Bat Masterson

 

No velho Oeste ele nasceu,
E entre bravos se criou,
Seu nome lenda se tornou,
Bat Masterson, Bat Masterson.

Sempre elegante e cordial,
Sempre o amigo mais leal,
Foi da justiça um defensor,
Bat Masterson, Bat Masterson.

Em toda canção contava,
Sua coragem e destemor,
Em toda canção falava,
Numa bengala e num grande amor.

É o mais famoso dos heróis,
Que o velho oeste conheceu,
Fez do seu nome uma canção,
Bat Masterson, Bat Masterson.

Seu nome lenda se tornou,
Bat Masterson, Bat Masterson.
Seu nome lenda se tornou,
Bat Masterson, Bat Masterson.

(Compositor: Havens Wrey / Bart Corwin – Versão de Edson Borges)

 

A história real do personagem

William BarclayBatMasterson foi uma figura legendária do Velho Oeste americano. Ele foi caçador de búfalos, batedor do exército, jogador, delegado de fronteira, delegado federal, além de uma carreira como colunista e editor de esportes de um jornal de Nova Iorque. Descendente de Irlandeses, ele nasceu em Henryville, Quebec. Dizem que sua mãe (irlandesa com ascendência espanhola), era filha de Adrian Tenório, delegado e comerciante na região central espanhola. Conta-se que o apelido de “Bat” (Morcego), surgiu quando um desses animais sibilou pela igreja no momento do seu batismo.

A série de televisão “Bat Masterson”

Foram 108 episódios produzidos pelo canal NBC entre 1958 e 1961. Na série Masterson aparecia como um galante jogador, sempre bem vestido com seu chapéu coco e sua inseparável bengala. A série estrelada por Gene Barry foi exibida originalmente no Brasil, no ano de 1963 pela extinta Tv Excelsior que era líder de audiência nos horários de exibição de cada episódio, conforme dados pesquisados pelo instituto IBOPE. A música tema ficou famosa com a versão para o português tornando-se um dos maiores sucessos do cantor Carlos Gonzaga.

O ator Gene Barry

Seu nome artístico era Eugene Klass, nascido em Nova Iorque em 14 de junho de 1919, faleceu em Los Angeles, em 9 de dezembro de 2009. Ele foi um ator norte-americano, mais conhecido por sua participação no filme Guerra dos Mundos, de 1953, e pelos seriados de TV populares nos anos 50 e 60, Bat Masterson e Burke’s LawGene Barry foi um nome artístico adotado em homenagem ao ator John Barrymore. Por sua contribuição artística, Gene Barry ganhou uma estrela na Calçada da Fama. Na vida pessoal ele foi casado com Betty Clair Kalb, que faleceu em 2003. Ele teve dois filhos, Michael e Frederick, e adotou uma filha, Elizabeth. Gene morreu aos 90 anos, enquanto dormia na sua casa em Woodland Hills, Los Angeles, conforme informou o seu filho Frederic James Barry.

 

Mãe que é Mãe de verdade, entende a outra e ponto.

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Solidária a essa mãe que perdeu seu filho tão precocemente! Para mim não importa que ela seja a Cissa Guimarães da TV Globo ou quem seja. Mãe que é Mãe de verdade, entende a outra e ponto. Mas sobre o nome do túnel acho que tem gente falando abobrinhas. Poderia ser qualquer nome, não importa! O objetivo é levar as pessoas a refletir sobre um fato e suas circunstâncias. Em uma cidade grande, como o Rio de Janeiro, temos visto que a frequência das mortes nas ruas fez as pessoas ficarem cada vez mais insensíveis. Para quem perde um ente querido a morte nunca será vista como banal. É isso!!

(Labouré Lima)

Túnel na Zona Sul do Rio ganha o nome de Rafael Mascarenhas, que morreu atropelado no local em 2010. Leia no site do GLOBO.

Uma imagem que vale mais de 1000 palavras…

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http://www.flickr.com/photos/jumeliani/3669622788/sizes/m/

Essa foto do Julio Meliani – Los Angeles, CA me despertou o post, quando já estava para desligar a máquina…

Não me considero fanática por futebol. Mas sou brasileira! E quando surge uma ocasião de torcer pelo Brasil, como foi nesse jogo Brasil x EUA, valendo a Copa das Confederações, claro que assisto, incluindo os cacoetes de quem sabe tudo sobre o esporte nacional… ai quem me dera!

O fim de semana foi movimentado… subida para Teresópolis na sexta-feira e volta  ao cair da tarde de sábado, emendado com uma “noite de queijos e vinhos” em Niterói. E com o frio desse inverno, sabendo que o vinho estava liberado, ficou fácil degustar umas taças a mais…

Domingo, acordei com ar de preguiça… descobri que deixei o computador ligado… Ai que chato! Não gosto de fazer isso, mas escapou. Pois é… cheguei cansada da festa e por força do hábito liguei o computador… mas a cama, dessa vez, estava mais atraente… e eu fui pra ela.

Depois do café, passei na frente do computador e resolvi dar uma olhadinha na tela… atualizei o Twitter e lá estava alguém comentando sobre EUA 2 x 1 Brasil… CHUPAAA!!! Hummm… lembrei da Espanha “voltando pra casa”… e fiquei na dúvida, entre ver e não ver… resolvi torcer… e logo aconteceu aquele gol do Kaká que o bandeirinha não marcou… achei apertado para o Brasil virar o jogo porque estava no segundo tempo…

A galera do Twitter dizia barbaridades… tinha de tudo: a culpa era do Sarney… do Lula… do Obama… e até o “pobre” Michael Jackson, já estava sendo culpado pelo dois gols americanos, coitado!

E o Brasil começou a virar o jogo: Gooooool do Brasil!!! Logo veio outro: Goooooool do Brasil!!! Ganhamos de 3×2, sendo que o placar moral deve ser 4×2… Vieram as premiações… e o Capitão Lúcio ergueu a Taça de Campeão da Copa das Confederações!!! E o domingo ficou perfeito!!!

Saí para ir a igreja, um compromisso religioso importante, no encerramento do Ano Paulino, véspera do dia de São Pedro, Chefe da Igreja Católica. E voltei ao computador na hora do Fantástico… estava interessada nas matérias e homenagens ao Michael Jackson… resolvi fazer uns posts para comentar a entrevista daquela senhora brasileira que era cozinheira dele:

“Na entrevista ao FANTÁSTICO – ela deu uma pista importante que poderia esclarecer as causas das suspeitas de pedofilia…”

“Ela deu a entender que MJ gostava de se sentir uma criança… ele praticamente não teve infância… isso explica muita coisa…”

“Há muitos anos, fiquei comovida com uma entrevista de MJ – ainda criança – onde ele revelou que chorava em silêncio nos saguões de aeroportos enquanto esperava o próximo voo, porque ele não gostava de embarcar por medo de voar…”

“O que me intrigou na entrevista da cozinheira foi que MJ mal conseguia comer… Então, como o empresário esperava que ele cumprisse a extensa agenda de shows que estava sendo programada? #MJ’s

Mais tarde um pouco, respondi a um post da Maria Rita, em que ela comentava sobre o Festival de Parintins:

“@MROFICIAL O Festival de Parintins é lindo! Com ressalvas, pq perdeu originalidade em função do comercial. “Virou show pra inglês ver”.

Quando já me preparava para sair da internet… uma olhadinha a mais… e encontrei uma chamada para o Twitter @JorgePontual e aproveitei para ler os comentários dele sobre a situação política do Irã, quando achei o link da foto do Julio Meliani que ilustra o post… e que vale mais do que um post de mil palavras… vale prêmio! Mas, não contive o desejo de expressar minhas opiniões sobre os assuntos que vão pontuar o início da semana.

Quando liguei a TV pra ver o jogo o #CHUPA era do Brasil… agora é deles: EUA#CHUPA!!!

Michael Jackson marcou gerações…

Um solitário facho de luz entra em cena na ribalta e focaliza o espaço vazio… como se fizesse uma dança, o foco procura pela estrela, que não aparece para o show…

A notícia da morte de Michael Jackson corre os quatro cantos do planeta e emociona os fãs…

Polêmico, excêntrico… Sim! Mas escreveu seu nome para sempre na história do show bizz, com a sua arte arrebatadora.

Como consequência do impacto da notícia, a nostalgia me fez um convite para entrar no túnel do tempo… e garimpei nos arquivos da memória, imagens das minhas filhas, ainda pequenas, dançando Thriller… e outras lembranças me arrebataram para um tempo, ainda mais distante… o que eu estava vivendo quando a linda voz, do garotinho de cabelo black power, surgiu cantando com seus irmãos, e despertou as atenções do mundo sobre os Jackson Five? Aproveitei esse momento para revisitar algumas páginas de saudade e os sentimentos ficaram – Ben – misturados…

Quem nunca dançou, ou pelo menos se balançou, ao som de Michael Jackson?

Sobre esse momento em que se declarou a morte física de MJ, claro que foi um grande impacto para o mundo! Lamento contudo, que ele vinha sendo muito maltratado pela crítica, que não lhe dava tréguas! E, na esteira das notícias e reportagens que dão ibope, muitos estão farejando matérias sensacionalistas, que giram em torno dessa morte. Tudo isso, lamentávelmente, com o simples objetivo de conquistar notoriedade na batalha da informação, sem respeito nenhum pela figura humana…

Será fácil se irritar com a quantidade de notícias que vamos ver e ouvir nos próximos dias. Então, sugiro que aproveite o momento para recordar o que você estava vivendo, quando Michael Jackson surgiu na sua vida, cantando aquela música que você nunca mais esqueceu…

Se quiser partilhar… deixe o seu comentário. Obrigada.

Nunca reverenciei ídolos… mas sempre serei uma pessoa que se deixará encantar pela arte, em sua melhor expressão.

Ele foi GRANDE…

Paz para a alma de Michael Jackson!

“Se tivesse um jeito de chegar… sem ter que ir…”

Vejo sempre  o programa Direção Espiritual, com o Padre Fabio de Melo, pela TV Canção Nova. Dia desses, ele se desculpava sobre a participação que fez no programa Silvio Santos e disse que errou por ter ido…. Pode ser… Mas o Padre Fabio não precisa ficar desapontado. Quem cometeu um grande erro, foi o  Silvio Santos (Señor Abravanel), em seu Programa dominical, no SBT. Ele é que deve desculpas ao imenso público cativo da espiritualidade do padre e por não ter se informado  sobre um convidado tão especial. Na recente festa de lançamento do livro “Cartas entre amigos”, dele, em parceria com o amigo Gabriel Chalita, a sessão de autógrafos na Livraria Cultura de São Paulo, ainda estava por começar, e já se falava em mais de 600 exemplares vendidos no dia, só naquela loja. Um fenômeno incontestável de mídia no Brasil!

No mesmo programa, ouvi o Padre Fabio, comentar sobre uma de suas frases preferidas. Ele disse que vai registrá-la. E deve mesmo! A expressão desse sentimento, seja defeito ou virtude, se encaixa perfeitamente no mundo louco que vivemos. Tem muita gente, e eu me incluo nesse grupo, que deve pensar algo semelhante, quando precisa sair para algum compromisso:

“Meu Deus!… Se tivesse um jeito de chegar… sem ter que ir!…” (Padre Fabio de Melo)

Padre_fabio

Espero que o Padre Fábio continue sua missão, sendo essa bonita presença na vida de milhares de fãs que ele conquistou, no Brasil e no mundo. Sim, no mundo. Pois, como eu, outros fãs devem divulgá-lo para internautas de língua portuguesa, no exterior. Tenho duas filhas que moram fora do país. Uma em Barcelona, a outra em Melbourne. E também, uma cunhada em Portugal. Então, comecei a enviar para elas, os vídeos das palestras dele, encontrados no You Tube… e virou um hábito. Hoje, faço isso normalmente, quando alguém me pede conselhos ou demonstra carência de uma palavra espiritual.

Sentimos a espiritualidade ressoar na sua voz, quando ele canta. E enquanto teólogo, já provou que tem sabedoria e o dom da comunicação. Quando o assunto é família, ele enternece o olhar zeloso de sua mãe e se comove com as passagens de sua infância de menino pobre. Às vezes, é irreverente e engraçado. Em outras vezes, por ser “humano demais” não está isento de vaidade.  Como dirigente espiritual deixa aflorar o seu jeito “cara de família”, e nos aconselhamentos, dá uns “puxões de orelhas”, se necessário. Isso o aproxima das pessoas e lhe permite evangelizar muitas almas. Padre Fábio de Melo é um homem bonito e sedutor. Sim. Mas isso não seria tudo, sem a luz marcante da sua beleza interior, que transcende e o faz um ser cativante. Esse grande carisma, resultou no sucesso que conhecemos. (Só o Silvio Santos parece não saber disso… e usa o tempo caro da televisão, conversando amenidades, com pessoas que não tem nada para acrescentar… um desperdício, no mínimo frustrante!)

Padre Fabio, que Deus derrame sobre o senhor e sua vida, abundantes graças, protengendo-o das garras do “diabo”, que anda por aí, disfarçado em pele de cordeiro, a desafiar as almas que estão no caminho do céu.

Paz & Bem!


The twitteramigos Daily

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