A Cultura é a alma de uma Nação

O Maestro João Carlos Martins, é uma inspiração para todos nós. Ele carrega uma história cheia de paixão pela música. Na sexta-feira (11/11) parei um pouco para ouvir e rever cenas emocionantes da trajetória dele, na entrevista com Ana Maria Braga. Para além de um ícone reverenciado na música, ele é um patrimônio da nossa cultura. Seus relatos têm passagens muito curiosas! Como aquele caso do teclado mudo que ele comprou para exercitar as mãos, quando se desfez do piano. O avanço da doença da Distonia havia se tornado um pesado fardo para ele. Um dia, o porteiro trouxe uma reclamação dos vizinhos. O contínuo exercício nas teclas ecoava como um datilógrafo na máquina de escrever. Foi então que ele decidiu recomeçar os exercícios no piano. Logo, o porteiro voltou com outro aviso. Os vizinhos pediam para abrir a janela, pois queriam ouvi-lo tocar. Em 2022, aos 82 anos, o genial maestro volta ao Carnegie Hall. Dessa vez, para celebrar os 60 anos da sua primeira audição no conceituado palco de Nova York. Um sonoro BRAVO, Maestro da Esperança🙌

Nossa eterna gratidão por representar a arte e a cultura brasileira além das nossas fronteiras! E obrigada também por tantas lições de resiliência❤

Saúde, sucesso, paz e bem!

Labouré Lima

Fonte das imagens: reprodução via @maestrojoaocarlosmartins

#maestro #maestrojoaocarlosmartins
#piano #bach #carnegiehall
#anamariabraga #maisvoce

Pra todas as mulheres 🎵🌹🙏🕊

Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós
Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós

Essa vai
Pra todas as mulheres
Marianas, índias, brancas
Negras, pardas, indianas

Essa vai pra você que sentiu aí no peito
O quanto é essencial ter no mínimo respeito
Essa dor é secular e em algum momento a de curar
Diga sim para o fim de uma era irracional, patriarcal

Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós
Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós

Então eu canto pra que em todo canto
Encanto de ser livre, de falar
Possa chegar, não mais calar

Então eu canto pra que em todo canto
Encanto de ser livre, de falar
Possa chegar, não mais calar

Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós
Abafaram nossa voz
Mas se esqueceram de que não estamos sós

Então eu canto pra que em todo canto
Encanto de ser livre, de falar
Possa chegar, não mais calar

Então eu canto pra que em todo canto
Encanto de ser livre, de falar
Possa chegar, não mais calar

Composição de Mariana Nolasco

Béradêro por @ChicoCesarOf e sua viola incomparável

Os olhos tristes da fita
Rodando no gravador
Uma moça cosendo roupa
Com a linha do Equador
E a voz da Santa dizendo
O que é que eu tô fazendo
Cá em cima desse andor

A tinta pinta o asfalto
Enfeita a alma motorista
É a cor na cor da cidade
Batom no lábio nortista
O olhar vê tons tão sudestes
E o beijo que vós me nordestes
Arranha céu da boca paulista

Cadeiras elétricas da baiana
Sentença que o turista cheire
E os sem amor, os sem teto
Os sem paixão sem alqueire
No peito dos sem peito uma seta
E a cigana analfabeta
Lendo a mão de Paulo Freire

A contenteza do triste
Tristezura do contente
Vozes de faca cortando
Como o riso da serpente
São sons de sins, não contudo
Pé quebrado verso mudo
Grito no hospital da gente

São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
Não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente

Iê iê iê, iê iê iê
Iê iê Iê, iê iê iê

Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra

Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra

Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
Bari bari bari
E não é bala de coco

Bari bari bari
Tem uma bala no meu corpo
Bari bari bari
E não é bala de coco

Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra

Catolé do Rocha
Praça de guerra
Catolé do Rocha
Onde o homem bode berra

São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
São sons, são sons de sins
Não contudo
Pé quebrado, verso mudo
Grito no hospital da gente

– (Composição de Chico César)

Chico César em Estado de Poesia…

Para viver em estado de poesia

Me entranharia nestes sertões de você

Para deixar a vida que eu vivia

De cigania antes de te conhecer

De enganos livres que eu tinha porque queria

Por não saber que mais dia menos dia

Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser

Pra misturar meia-noite, meio-dia

E enfim saber que cantaria a cantoria

Que há tanto tempo queria

A canção do bem querer

É belo, vês o amor sem anestesia

Dói de bom, arde de doce

Queima, acalma Mata, cria

Chega tem vez que a pessoa que enamora

Se pega e chora do que ontem mesmo ria

Chega tem hora que ri de dentro pra fora

Não fica nem vai embora

É o estado de poesia

Chega tem hora que ri de dentro pra fora

Não fica nem vai embora

É o estado de poesia

Para viver em estado de poesia

Me entranharia nestes sertões de você

Para deixar a vida que eu vivia

De cigania antes de te conhecer

De enganos livres que eu tinha porque queria

Por não saber que mais dia menos dia

Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser

Pra misturar meia-noite, meio-dia

E enfim saber que cantaria a cantoria

Que há tanto tempo queria

A canção do bem querer

É belo, vês o amor sem anestesia

Dói de bom, arde de doce

Queima, acalma Mata, cria

Chega tem vez que a pessoa que enamora

Se pega e chora do que ontem mesmo ria

Chega tem hora que ri de dentro pra fora

Não fica nem vai embora

É o estado de poesia

Tantos anos depois essa música de Cat Stevens ainda ensina os mais jovens a pensar…

“Música composta em 1970 por Cat Stevens para o seu álbum “Tea for the Tillerman”. A letra conta a história de uma família russa, onde o filho quer se juntar à revolução, mas seu pai quer que ele fique em casa para trabalhar, apesar de ser uma história inventada por Cat Stevens a canção tem muito sobre seu relacionamento com o pai. A música apresenta um recurso lírico onde os versos são cantados por duas pessoas diferentes, com perspectivas diferentes da situação.”

Pai e Filho

Não é tempo de mudar
Apenas relaxe, vá com calma
Você ainda é jovem, isto é sua culpa
Há muita coisa que você tem que saber
Encontre uma garota, se acomode
Se você quiser, pode se casar
Olhe pra mim
Estou velho, mas sou feliz

Eu já fui como você é agora
E eu sei que não é fácil
Ficar calmo quando você percebe
Algo acontecendo
Mas vá com calma, pense muito
Ora, pense em tudo que você já conseguiu
Pois você vai estar aqui amanhã
Mas seus sonhos talvez não estejam

Como eu poderia tentar explicar?
Porque quando eu tento, ele dá as costas novamente
É sempre a mesma coisa
Mesma velha história
Desde o momento em que eu pude falar
Fui obrigado a ouvir
Agora há um caminho, e eu sei
Que eu tenho que ir embora
Eu sei que tenho que ir

Não é tempo de mudar
Apenas sente-se, vá devagar
Você ainda é jovem, esse é seu erro
Há muita coisa ainda que você tem que enfrentar
Encontre uma garota, se acomode
Se quiser, você pode se casar
Olhe pra mim
Eu estou velho, mas sou feliz

Todas as vezes que eu chorei
Mantendo todas as coisas que eu sabia aqui dentro
E é difícil, mas é mais difícil ignorá-las
Se eles estivessem certos, eu concordaria
Mas eles conhecem a si mesmos, não a mim
Agora há um caminho, e eu sei
Que eu tenho que ir embora
Eu sei que tenho que ir

Essa relíquia de Sérgio Sampaio é uma prova de que a sua arte humanizadora e rebelde é atemporal e ele nunca será esquecido.

Show realizado no Cine Metropolis da UFES em 1993. Gravação de VHS Filmagem: Talmom Jr. (Juninho)

01 – Cada lugar na sua coisa – 0:00 02 – Malandro é o gato – 4:40 03 – Nem Assim – 8:44 04 – Não adianta – 14:20 05 – Meu Pobre Blues – 17:42 06 – Chorinho inconsequente/ Velho Bandido – 23:35 07 – Quatro paredes – 29:03 08 – Cala a boca Zebedeu – 34:01 09 – Odete – 40:24 10 – Que loucura – 45:52 11 – Cruel – 50:22 12 – Pobre meu pai – 56:18 13 – Dona Maria de Lourdes – 1:01:47 14 – Ninguém vive por mim – 1:06:26 15 – Cheio de Grilo ( Part. Zé Moreira) – 1:14:06 16 – Viajei de Trem ( Part. Zé Moreira) – 1:20:39 17 – Eu quero é botar meu bloco na rua ( Part. Zé Moreira) – 1:26:26

Fonte do Vídeo: Acervo: Viva Sampaio / Frases Sérgio Sampaio

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(20+) Frases Sérgio Sampaio | Facebook

Obrigada #ChicoCésar pelo encantamento das suas músicas…

Chico César é um gigante da música popular brasileira. Ele enfeitiça a todos nós com o sentimento genuíno das suas lindas poesias e o tom inconfundível da sua voz. Super original e respeitoso, repare que ele pede licença para entrar na casa das pessoas e cantar. Essa live foi gravada em 28 de junho de 2020. Chico César, você é sempre bem vindo! A linha melódica dos seus poemas é quase um tipo de medicamento, que vem sarar a nossa alma ferida por essa pandemia. A música e a poesia têm o poder de anestesiar as nossas dores da alma pelo encantamento.

Labouré Lima

Niterói RJ

28Junho2021

Playlist: 00:03 Beradêro 03:18 Deus Me Proteja 06:31 Inumeráveis 12:54 A Prosa Impúrpura do Caicó 16:37 Pensar em Você 19:40 A Primeira Vista 21:49 Mama Africa 24:39 Onde Estará Meu Amor 26:00 Estado de Poesia 29:14 Palavra Mágica 32:13 Da Taça 36:10 Pedrada 40:19 Eu Quero Quebrar 42:51 Templo 47:40 Divida Cruel 50:43 Canção Inédita (Inspiração Quarentena) 55:38 Pedra de Responsa

DEUS ME PROTEJA

Composição de Chico César

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber

Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído, espalhar bem-querer

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber

Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído, espalhar bem-querer

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim

Fonte: Canal Arte1

A poesia e a musicalidade de Carlos Mendes em ‘Lena Lua’ traz uma suavidade que alivia as dores da alma.

Estivemos hoje a ler poemas e a ouvir músicas no grupo de Whatsapp da Academia Niteroiense de Letras. É muito bom quando uma conversa puxa a outra, e lá ficamos nós a conversar…

Na tarde desse domingo, véspera da entrada do inverno de 2021, o Confrade Sylvio Lago Jr me fez recordar boas lembranças de Lisboa. Vou dividi-las em duas etapas. A primeira sobre o cantor e compositor Carlos Mendes. A outra virá na postagem seguinte com um vídeo bem interessante do Professor e escritor Carlos Reis, ex-presidente da Biblioteca Nacional de Lisboa. Para além disso, um profundo conhecedor do conjunto da obra de Eça de Queiroz.

O cantor e compositor Carlos Mendes é autor da bela “Canção do Mar” que foi postada no grupo por nosso confrade Alberto Araújo. Essa música é tão conhecida no mundo quanto é amada por todos. E para além da Canção do Mar, outras composições dele também foram acessadas pelos nossos ouvidos. E ao cair da noite estive a ouvir uma de suas lindas composições, dedicada a sua esposa. O que me atrai em ‘Lena Lua’, é gostar da suavidade da linha melódica que faz imenso bem aos ouvidos e da poesia carregada de um romantismo que alivia um pouco as dores da alma.

Diz o texto de Carlos Mendes: Quando se chega ao Outono da vida e o Amor sobrevive, estamos perante uma história, onde os sons do Mar e da Lua se confundem com um nome “Lena Lua”. ‘Lena Lua’, é a canção que o Artista dedica à sua mulher e companheira de muitos anos, e que foi composta numa noite de verão, em Moledo do Minho.

E aqui está o vídeo para deleite dos amigos que apreciam a boa música romântica.

Labouré Lima

Niterói/RJ – 20Junho2021

Como uma onda…

A vida vem em ondas, como um mar
Num indo e vindo infinito

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará

Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro, sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no

Tudo o que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas, como um mar
Num indo e vindo infinito

Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Tudo o que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo

Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

(Composição: Lulu Santos / Nelson Motta)

Parabéns! Viva Gilberto Gil! Gratidão para sempre🙏🌹

Para homenagear Gilberto Gil o aniversariante do dia, que hoje faz 78 anos, fui buscar essa imagem emblemática de um inesquecível momento em que a Bahia de Todos os Santos, de Gil e tantos outros brasileiros ilustres, foi a capital da música mundial em uma sessão histórica na ONU, capitaneada pelo Diplomata e Secretário Geral Kofi Annan, tocando seu atabaque em parceria com o então Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil, que magistralmente empunhou a sua guitarra em uma interpretação das mais icônicas, onde a graça e a beleza das mulheres brasileiras de todas as cores estavam representadas em ‘Toda Menina Baiana’. Certamente que hoje, assim como eu, milhares de brasileiros cantam PARABÉNS PRA VOCÊ e expressam todo reconhecimento e gratidão por sua representatividade na Cultura do Brasil e na música popular brasileira. Viva Gil 🙌🎼🎶

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