Conhecem aquela história, o último a sair apague a luz? Pois é, aconteceu comigo.
Nesse tempo tão desafiador o único funcionário que restou sou eu. Estou a trabalhar sozinha. Foi o que restou dos 19 funcionários que a nossa editora já empregou.
Mas tenho algo a dizer sobre isso: “sou resistência, e enquanto eu estiver de pé a luz estará acesa”.
Portanto, estou me reinventando a partir da nova loja online que criei. Não tenho tanta intimidade com o marketing digital, mas estudo e pesquiso muito.
Se você quiser ajudar, divulgue a nova loja online da Muiraquitã.
Este é o primeiro volume da Coleção Diálogos Filosófico-Literários, a que se integram os quatro exemplares já publicados: Nas Malhas do Devaneio – o dia em que Fernando Pessoa nos reinventou; Movidos pelo Desejo – Emma Bovary e Dr. Fausto: a danação da viagem; Do Assombro e do Provável – Clarice Lispector e Hamlet: o labirinto da consciência; Do Esplendoroso Caos – Dom Quixote e Nietzsche: a metamorfose do humano.
Estes títulos foram editados um a um entre 2013 e 2014, quando ainda se pretendia a publicação em separado dos diálogos.
Em finais de 2015 a coleção tomou uma nova direção, e chegamos a este novo formato, em que cada volume passa a conter quatro ensaios. Este é, pois, o primeiro volume.
Pessoa, Emma Bovary, Fausto, Clarice, Hamlet, Quixote, Nietzsche, viajantes solitários dos confins do espanto, percorrendo itinerários em direção aos achados que reinventam, assombrados com os triunfos das descobertas e indomáveis na sua amabilidade.
Em nome da Editora Muiraquitã quero parabenizar e agradecer publicamente aos nossos escritores, bem como das editoras do Brasil e do Mundo, pela entrega de suas vidas ao ofício criativo das palavras. Esse ofício tão importante que nos ensina a pensar…
Para a história de uma editora não é suficiente publicar livros vendáveis. Uma das características fundamentais é criar um diferencial. Ao se tornar conhecida por ser diferente das outras, uma editora conquista o interesse e a aproximação dos leitores. E com o foco em nossa Editora Muiraquitã queremos salientar que se torna indispensável evidenciar e agradecer aos nossos autores, pois são eles os maiores responsáveis por fazermos a diferença entre outras editoras. As nossas relações vão além da simples parceria editora/escritores. Nesse ano de 2016, mais precisamente em 24 de Setembro, completamos 25 anos de história. Foi esse tempo que nos ajudou a construir as gratíssimas relações de amizade com os escritores que publicamos. Para nossa editora isso representa mais que um prêmio conquistado. Queremos enfatizar que a nossa relação de afeto com os nossos autores começa a ser construída quando eles nos dão a oportunidade de ter contato com o texto que escreveram e sobre o qual se debruçaram por horas, dias, meses e anos de suas vidas, antes que se torne um livro acessível ao público. Cada um desses amigos representa uma joia no tesouro da vida editorial, protegido com afeto e alto grau de confiabilidade.
Labouré Lima
No dia 25 de julho comemora-se o Dia Nacional do Escritor, data instituída em 1960 pelo então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor Jorge Amado. O Dia do Escritor surgiu após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, iniciativa da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras, profissão que, infelizmente, nem sempre tem sua relevância reconhecida.
A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. E ainda hoje, temos que conviver com notícias que envolvem a prática da discriminação racial. O racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais orientadas pelas diferenças biológicas entre os povos. Esperamos que um dia as pessoas preconceituosas sejam tocadas pela transformação. Quer seja pelo acesso a bons livros, pelo crescimento intelectual ou pelo amadurecimento natural do espírito. Que enfim venha o tempo em que as diferenças sejam respeitadas.
Olá caríssimos leitores!
A propósito de ser o dia 13 de maio, uma data histórica e tão significativa para a comunidade negra em nosso país, gostaria de recomendar o romance ‘Shalla M’Bembe – Nobre na savana e na senzala’. Trata-se de uma história que toca em uma enorme ferida: a questão da escravatura, da crueldade humana e das diferenças sociais na época do Brasil Colônia. O livro conta a história do príncipe Shalla M´Bembe que foi capturado de sua tribo, na África Oriental, e trazido ao Brasil colônia na condição de escravo. Filho de um líder respeitado e justo, Shalla M´Bembe, mesmo se tornando cativo, sofrendo violências e sendo tratado como um bicho sem alma, nunca deixou de ser bom e correto, granjeando o carinho de todos à sua volta, galgando assim, os passos para a tão sonhada liberdade.
No blog da Editora Muiraquitã o leitor irá encontrar uma resenha detalhada com mais informações sobre o livro e o autor.
Se não encontrar em uma livraria perto de você, acesse o site da editora. Entregamos em todo Brasil, via Correios: Livraria Virtual Editora Muiraquitã
Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. (…) Gosto do barulho das paginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.~Martha Medeiros~
A Aurora é um fenômeno natural que ganhou esse nome por causa da Deusa romana do amanhecer, como se um raio de sol mais saidinho desse uma escapa para conhecer a noite. Na verdade tem a ver com o Sol mesmo, que está soprando nosso campo eletromagnético e quando esse vento passa raspando pelos polos, produz essas luzes no céu.
O video foi gravado pelo coreano Kwon Chul, especialista em astrofotografia, durante sua visita à cidade de Yellowknife, no Canadá. (Wagner Brenner)
Sonhos e metas estimulam a nossa jornada e nos fortalecem a seguir sempre em frente. Quem é que não tem a sua lista de desejos?! Na minha lista, gravei em letras grandes o desejo ver a aurora Boreal. Sempre fui encantada por esse fenômeno. E esse vídeo que apresento a vocês, eu vi através do amigo Daniel Japor que é nada menos que um ‘caçador de Aurora Boreal’. Ele participou, com o jornalista Clayton Conservani, do quadro “Planeta Extremo” que começou dentro do Fantástico, e depois foi inserido na grade dos programas que se intercalam no fim de noite de domingo, após o Fantástico. Ele está organizando um livro que vai sair pelas Edições Muiraquitã. Entre as suas atividades ele organiza grupos de interessados em ver a Aurora Boreal, e os leva para viajar.
Agradeço ao Daniel a partilha desse vídeo que só fez crescer minha expectativa em realizar esse desejo.
Nunca desperdice a oportunidade de estimular um sonho. Os sonhos nos mantém vivos. São eles que dão cor e movimento a nossa linha da vida.
O tempo não faz as pessoas serem mais ou menos importantes em nossa vidas, penso que é a intensidade com que nos entregamos a viver e construir uma história de amor, ao lado de outra pessoa, que faz toda a diferença.
Em tempo de discussões públicas sobre as biografias, há que se considerar a hipótese de corrigir equívocos. Onde há registros de uma vida a história se faz presente.
Transcrevo para os amigos que ainda não leram, o link da entrevista comigo, publicada no Globo Niterói, no sábado passado. Meu carinhoso reconhecimento e gratidão ao amigo Luiz Fernando Dias que indicou meu nome para essa pauta. E ao Jordão Pablo de Pão que enviou o link.
A matéria de Rodrigo Bertolucci me agradou, embora com algumas correções que considerei ressalvar: 1) o tempo do meu relacionamento com Tomaz foi de 1996 até a morte dele em Junho de 2010. Na verdade foram 14 anos, mas por uma falha de digitação não saiu o número 1, o que deu a entender que foram 4 anos; 2) Tomaz não era banqueiro, o pai dele é que foi do extinto Banco Predial; 3) os meus olhos são verdes e não azuis; 4) No meu tempo de modelo a ponte Rio-Niterói ainda estava sendo construída e eu atravessava de barca, mas tudo bem porque Rodrigo Bertolucci foi generoso com a minha linha do tempo. Risos.
Enfim, envio um caloroso abraço aos amigos e agradeço a todos que se manifestaram com comentários carinhosos nas redes sociais e e-mails, depois da publicação.
Ler comentários e respostas