Será que veremos esse abraço acontecer, livre de culpas, algum dia, novamente? Talvez… possivelmente em um futuro distante. No momento a realidade entre Israel e Palestina está conflagrada ao extremo. Isso torna a relação entre esses povos humanamente desgastada. E qualquer ato de vingança, não cumpre o sentido de fazer justiça. Há feridas profundas e muita dor de ambas as partes. É imprescindível compreender e respeitar isso. Nenhum dos lados parece disponível e receptivo, neste momento, a ouvir propostas para a paz em uma mesa de diálogo. O mundo está em oração por eles. Só o tempo de Deus e a conscientização dos ‘homens de boa vontade’ poderão apresentar resultados para a paz que tanto desejamos.
Há que ter muito cuidado com o que absorvemos nas fontes da imprensa. Para identificar a desumanidade de um jornalista, basta observar as distorções dos fatos.
“A bomba caiu no estacionamento. Não foi no hospital”.
Quem diz tal absurdo não é confiável. E os que consomem esta informação como fato, apoiam um erro histórico e irreparável. Por suas características de socorro humanitário, um hospital jamais pode ser alvo de bombardeio. A ‘cegueira emocional’ provocada pelo desejo exarcebado de vingança, é a maior responsável pela carnificina e a catástrofe humanitária.
Precisamos nos aprofundar cada vez mais na mensagem do Papa Francisco, para não alimentar sentimentos controversos.
“A guerra é uma derrota”
Nenhum lado da guerra está certo. Na guerra não há vencedores.
Labouré Lima
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